quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tanta celeuma em torno das nomeações governamentais é uma tremenda bobagem


Tem governo novo no país em 1º de janeiro, com Dilma Roussef (PT) assumindo a presidência. Assim como tem novo período administrativo em Sergipe a partir da mesma data – sendo que os sergipanos concederam ao governador Marcelo Déda (PT) mais quatro anos à frente da gestão estadual.

Mas o que anda ‘pegando’ mesmo no noticiário são as nomeações para os cargos que comporão as administrações vindouras. E são tantos ‘diz-que-me-disse’, exercícios de adivinhação e críticas sobre a forma de escolha de nomes que até parece que existe algo de realmente novo nessa parada toda.

Primeiro vem um insistente (e relevante, diga-se) questionamento quanto à capacidade dos nomeados. Bom, em relação aos que estréiam na administração pública – algo mais comum na esfera federal, por se tratar de um novo governo desde a gestora principal -, não há muito que se falar, sendo que o aguardar e o conferir em relação às ações futuras configura-se na mais correta (e prudente, para não queimar a língua logo de saída) ação.

Já em relação aos que seguem nos cargos – aqui numa referência mais próxima da situação sergipana -, o desempenho até o momento é que fala por si. Basta ver o que os nominados já realizaram e, daí em diante, avaliar com base em fatos.

Num segundo instante, o que a imprensa mais critica são as ‘negociações’ em relação às nomeações. Partido ‘x’ leva ‘y’ cargos, legenda tal encaixa ‘fulano e sicrano’ e cotas variadas são devidamente carimbadas pelos analistas de plantão. E, de maneira geral, num tom bem agressivo e denuncista, como se estivessem sendo formadas ‘máfias inescrupulosas’ para gerirem a máquina estatal.

Mas, na boa, onde é que está o motivo de tantos regramentos sobre os métodos de escolha de auxiliares para o Executivo por parte da mídia? Em que momento foi que a população concedeu aos colunistas e/ou comentaristas, por exemplo, esse ‘poder’ sobre a formação de futuros governos?

Opinar – e isso aqui, no blog, é uma regra – é um exercício correto sempre. “Olha, penso que em tal vaga encaixa-se bem Beltrano da Silva, pelo seu perfil.” Ou ainda: “esse ou aquele segmento partidário têm compromissos que se coadunam com essa ou aquela pasta.” Até aí, exerce-se a saudabilíssima opinião.

Mas o que vemos nas páginas dos jornais e da net, nos programas de rádio e telejornais variados, são simplificações simplórias – com o perdão da redundância – do tipo: “partido negocia apoio em troca de cargos”, ou, pior ainda, “o gestor ficará refém da agremiação”.

Só tem uma coisinha básica: quem recebeu o direito de escolha da equipe de auxiliares foi o vencedor da eleição, de forma democrática. E lá, no período eleitoral, quem venceu já contava com apoios políticos explícitos – ao menos em termos partidários. Será que os analistas midiáticos esperavam que os eleitos dessem um ‘chute na bunda’ de quem os apoiou? Isso sim é que seria uma excrescência em governos que se formam depois de uma eleição legitimada pelo voto popular.

Então, fica a sugestão aos pretensos formadores de opinião: questionem, com extremada veemência, mudanças que, por ventura, aconteçam no decorrer das gestões. E estejam atentos ao desempenho dos que forem escolhidos desde o primeiro dia de trabalho deles.

E deixem pra lá essa bobagem de ‘formar governos na tora’. Porque isso, na real, nem de longe se parece com uma abalizada opinião. Na verdade, o que fica no ar nesses casos é uma caricata vontade de influenciar decisões que o povo, com sua sabedoria expressada através do voto, outorgou a quem se candidatou, se expôs e venceu a eleição. À imprensa, pelo bem da sociedade, cabe fiscalizar os que exercem o poder. Não combina com o bom e isento jornalismo o papel de exercer, ele próprio, o poder. Mesmo porque não há procuração assinada pela população para tão pretensioso intento.

E aí, já que você chegou até este ponto neste quilométrico e opinativo texto, que tal dar a sua opinada básica também?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Quando o medo de que coisas boas passem despercebidas vale um texto

Imagine você participar de um evento em que as pessoas que são ‘as estrelas’ do acontecimento simplesmente não querem nada mais do que fazer a própria parte – ou que, ao menos, não desperdiçam nenhuma força na autopromoção (com ou sem hífem?), focando basicamente em seus trabalhos sociais. Isso é algo tão singelo e, ao mesmo tempo, tão cruel para quem vive de e da ‘mídia’ que acaba valendo um texto por aqui.

Fui convidado para entregar um troféu para figuras anônimas que, por conta de suas histórias bem particulares, fazem mesmo a diferença em nossa sociedade. Trata-se do "III Simpósio Nacional Anônimos na História”, evento realizado pelo pessoal do curso de História da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e que segue até o próximo sábado, 11.

Mas foram tantas histórias interessantes, todas amarradas por um eixo social decisivo, que passei a me perguntar: porque diachos tem tanta gente que aparece midiaticamente sem nada fazer ou dizer de interessante? Aquelas pessoas ali, no evento da UFS, merecem louros e reconhecimentos, e os tiveram na abertura do simpósio. Mas se elas nem ‘existem’ além daquele universo particularíssimo, em termos de ‘notícia’, o que as motivaria a continuar com suas atividades de voluntariado exemplificador de forma tão segura e constante?

Aí me bateu uma ideia e muitas apreensões. Ora, não cabe mais na mídia a geração espontânea de acontecimentos. E nem ações que, por si, calem no coração de todos e, assim, virem notícia – logicamente excetuando-se tragédias e afins. Por isso é que omito, propositadamente, cada nome, cada história e uma por uma das maravilhas que pude presenciar para fazer um desafio: alguém pode ir à UFS e desenterrar do limbo comunicacional aquelas 11 histórias – foi esse o número de homenageados – e trazê-las à tona?

Não me atrevo a fazê-lo por estar do ‘outro lado’ do jornalismo. Enquanto assessor de comunicação abstenho-me, até para não reduzir belas situações à mesmice de um release qualquer. E agora imploro que jornalistas em atuação efetiva deem  um pulinho na UFS até o próximo sábado (dia 11, para ficar bem claro) e cavem essas pautas do bem. Elas não têm nada de incomuns, ninguém faz milagres por lá. Mas são histórias que merecem ser contadas. Quem se habilita?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Para quem ainda não entendeu bem o espírito da coisa


Verdade que não caguei regras – e nem farei isso de agora em diante, no que depender de mim. Mas é auto-explicativo o fato do blog intitular-se ‘Opino Aqui’. Por isso é que cuspo as linhas seguintes. E, para inutilizar qualquer dúvida, utilizo como exemplo um comentário alheio por aqui postado. Leiam-no sabendo que dele subtraí o alvo/pessoa da crítica, em termos nominativos, desde o início:

“Fulano de Tal, você é um saco. Você se acha o rei da cocada preta. VOcê é uma xícara cheia. Você é chato. Ninguém gosta de você. Fique por aí porque Aracaju, está melhor sem você. #TenhoDito #ProntoFalei #Desabafei. E Anderson, não censure meu comentário. #Fui”

Postado no www.opinoaqui.blogspot.com em 23/11/2010 (Mas já devidamente defenestrado!)

Gente, por estas plagas seria uma contradição censurar qualquer tipo de opinião. Esse modesto blog intenciona abrir espaço justamente para que as pessoas dêem vazão aos seus comentários, opiniões e afins. Mas não me parece justo que alguém opine e não assine embaixo do que pensa.

O comentário anônimo que gerou esse texto não carregou nas tintas e nem ofendeu ‘a moral e os bons costumes’. Mas revela algo incômodo nos tempos andantes: a discordância parece ser algo de que todos fogem. Ou, ao menos, algo que todos evitam assumir às claras.

Tudo bem que, como diria aquele quase ex-representante nosso no parlamento, “em Sergipe todos se conhecem.” Mas será que a discordância é algo tão ofensivo assim?

Opinar é uma atitude louvável, seja qual for a opinião. Concordar ou discordar são consequencias. Se as colocações forem feitas de forma civilizada e vierem assinadas, agradeço penhoradamente. Não se trata, portanto, de censura. Mas de resguardar um ponto óbvio: sua opinião é SUA. Faça-a valer, assuma-a e, no mais, estamos conversados.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A arte da esquiva e quando não usá-la faz muito bem

No boxe a esquiva é algo tão importante quando um portentoso soco. São rounds e mais rounds em que o lutador, ao esquivar-se, evita ser atingido, óbvio, mas atua também para cansar o adversário e, dessa forma, encontrar o melhor momento para encaixar um golpe para nocautear o oponente.

Já na política é tão corriqueira a prática da esquiva que ninguém nem mais percebe a sutileza que esse ‘bailar’ sobre os ringues das disputas administrativo/eleitorais revela. É lógico que é complicado para um político falar tudo o que pensa e fará, em especial quando ele ocupa um cargo importante e que, pelas suas decisões, a vida de muita gente pode mudar para melhor ou pior.

Mas a desfaçatez da classe política anda tão escancarada que mesmo a esquiva necessária em temas como segurança e economia, por exemplo, onde nem todas as informações podem ser abertas a qualquer momento sob risco de colocar a própria sociedade em perigo, acaba sendo uma atitude confundida com a tal da ‘safadeza’ do político – lugar comum com o qual, infelizmente, a maioria dos políticos parece concordar e até se esmeram para manter.

Por isso que poder participar de uma sabatina com o vice-prefeito de Aracaju e atual secretário municipal de Saúde, Silvio Santos, no Nós no Cabaré – idéia bem legal dos jornalistas Chico Freire, Eliz Moura e Ferreira Filho, que acontece todas as quintas, às 20h, no bar Templo Gelado, rua Joventina Alves, esquina com rua Euclides Paes Mendonça, no bairro Salgado Filho – foi algo tão importante para ver como o debate político pode funcionar de forma afirmativa, sem os mesmos velhos ardis tão empregados nessa prática e que afastam cada vez mais as pessoas de tão importante assunto.

Sílvio encarou

Cerca de 30 pessoas, na maioria jornalistas, não tiveram dó e nem piedade de Silvio Santos durante quase três horas de questionamentos agudos e provocadores, até. Mas eis que o novíssimo secretário de Saúde de Aracaju, apenas três dias após assumir o cargo, não se negou a nenhuma pergunta e de forma firme, mas sem agredir ou reclamar, respondeu a tudo.

E olha que tivemos momentos de emoção aflorada, cutucadas meio que politizadas e, quase que na sua totalidade, questionamentos que atingiam em cheio a ferida da saúde municipal. Mas nada ficou sem resposta. Silvio Santos encarou de frente e foi assertivo, assumiu culpas que nem dele são e, o principal, mostrou que está com muita disposição para acertar.

Claro que para quem não estava no Nós no Cabaré pode parecer que Silvio Santos encarou nesse ‘ringue’ uma platéia amistosa, pelo fato dele também ser jornalista. Mas, creiam, ele teve que suar mesmo para dar conta de tanta demanda. Aliás, confira a matéria completa sobre a essa noitada diferente e produtiva no site da Bella Mafia (http://www.bellamafia.org/2010/11/silvio-santos-anuncia-plano-emergencial.html).

“Corro o risco”

De minha parte, aproveitei para provocar. Perguntei a Silvio se ele acredita que o perfil técnico deve suplantar o político e se assumir essa tarefa da saúde não significava que ele desistiria de disputar a prefeitura de Aracaju em 2012. E não é que o danado devolveu a provocação de forma surpreendente?

Assumiu que pode, sim ,ser candidato, afinal é vice e, como tal, é lembrado para substituir o atual gestor, Edvaldo Nogueira. E que não enxerga diferença entre o técnico e o político, mesmo porque o primeiro, quando atua numa secretaria, por exemplo, atende a um projeto político. “E quem disse que político não pode correr risco?”, asseverou quando respondia sobre as implicações que seu desempenho na secretaria pode ter em seu futuro político.

E nem mesmo quando tirei um velho sarro – que já vem desde os tempos em que trabalhei na cobertura esportiva sergipana – de ‘incentivá-lo’ a concorrer à presidência do Sergipe, seu time do coração, e pedi que ele dissesse quem estava pior, a saúde de Aracaju ou o clube de futebol, ele se esquivou. “Olha, no Sergipe as coisas estão mais próximas de serem resolvidas, pois vem eleição no clube por aí e existem dois candidatos que têm tudo para fazer um bom trabalho”.

Então foi assim, de um jeito franco e direto, que Silvio Santos encarou os golpes que foram desferidos não contra ele, claro, mas contra o atual estado da pasta que ele assumiu recentemente. Diante de tudo o que aconteceu, não fica difícil entender porque ele merece mesmo ser sempre lembrado para disputar a cadeira de prefeito da capital sergipana em 2012.

Com a força de seus argumentos e com a possibilidade de provar, na prática, toda a sua capacidade administrativa, é sem dúvida um forte candidato. Mas, se isso ocorrer, de qualquer forma a população já sai ganhando por não ter nele, no próximo pleito, um político que se esconde atrás das palavras. Pelo contrário, as utiliza para golpear com um direto a cara dos que, por preguiça, desencanto ou burrice mesmo, insistem em desqualificar todos os políticos pela forma como a maioria deles age, esquecendo que, mesmo que tudo pareça a mesma merda, é preciso separar bem as coisas, já que é na política que se decide a vida da maioria.

Por isso, Silvio, valeu você não se esquivar das perguntas. Sua coragem de encará-las e absorver os golpes mais duros são demonstrações de que os próximos rounds dessa luta nossa por uma vida melhor conta com um lutador de qualidade. E que não vai deixar o povo ir às cordas e nem à lona sem ao menos lutar pra valer, dando às caras e todo o gás necessário. Então, que soe o gongo!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Conselhos úteis para colegas de trabalho que são bem legais

O trabalho enobrece. Tanto isso é verdade que o microcosmo do ambiente corporativo é um imenso aprendizado, constante e certeiro. Por isso que, quando escrevi sobre os coleguinhas escrotos que se pode ter em um emprego, um grande número de acessos e comentários estiveram por aqui. Mas, para dirimir quaisquer dúvidas, esclareço que não há nada factual nos relatos sobre os ‘feladaputas’ que nos cercam em horário comercial. Tanto é verdade que aproveito para exaltar uma outra figura, absolutamente antagônica à primeira, que é o bom colega de trabalho.

Este não se sente incomodado pelo outro, sente-se complementado. Também não se sente ‘dono’ da empresa, sabe-se parte integrante. E, para surpresa dos que têm a alma diminuta, geralmente são os que são muito bons no que fazem que, incrível ironia, não estão nem aí para a disputa sórdida que visa descobrir quem consegue esticar o saco do chefe ao máximo – um adendo: de onde será que surgiu a expressão ‘puxa-saco’? Porque, olha, se for o saco escrotal, dóóóói...

Há um quê de professor no bom colega de trabalho. Mas ele carrega em si a cumplicidade de um colega de sala de aula que faz questão de ensinar e aprender com você. Não diria que estes são minoria, isso depende muito do perfil da corporação. Mas que as pessoas legais no âmbito corporativo são meio que caçadas pelo ‘lado negro da força’, isso são. Então, para que ‘o cara legal’, a ‘menina figura’, o ‘tiozinho gente boa’ e outros que possuem o dom de iluminar o seu ‘das 8 às 12 e das 14 às 18’ não sumam para sempre, lá vão alguns toques (inclusive aproveitando os que me foram enviados via comentários no texto anterior) para que o colega de trabalho gente boa não desista e mude de emprego – te deixando só nessa porra, né?

Quando o ‘feladaputa’ encher a paciência, ria, seja feliz (ainda que isso doa), pois o sacana ficará ainda mais puto ao perceber que não te atingiu; seja frio, calculista e, na hora certa, puxe o tapete do mau colega sem drama de consciência, afinal ele faz mal a você, aos outros colegas e à empresa; não confunda sorrisos com amizades, isso pode não acabar bem; se os malditos forem maioria, foque ainda mais no trabalho e ligue o botão do ‘foda-se’; faça um esforço hercúleo, mas não leve para sua vida a aporrinhação que é trabalhar com um idiota; e, finalmente, se nada disso der certo, venha trabalhar comigo, eu agradeço!

E aí? Opinas aqui? Ou melhor: homenageias por aqui alguém que merece integralmente a alcunha de ‘colega de trabalho do bem? Vai, fica a vontade, a casa – e a opinião também – é sua.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Conselhos úteis para colegas de trabalho escrotos

Salário é dor. Tarefas ordinárias cansam. Chefes tresloucados podem também te enlouquecer. Mas não existe nada pior do que um (a) colega de trabalho ‘feladaputa’, pra ir no popular mesmo. E como tem gente dessa raça espalhada em tudo quanto é ambiente de trabalho. Parecem uns ‘gremlins’ procriando-se às centenas em contato com a água – ou com o ar resfriado dos escritórios e afins.

Mas porque será que esse tipinho desprezível, por óbvio que seja a sua inutilidade, ainda consegue espaço e colocação? Atravancando o trabalho alheio, essa pessoinha bem que poderia obter uma indelével marca de bota na bunda. Mas isso não é tão fácil por conta das ‘mil caras’ que ela é capaz de adotar. Aí vêm os docinhos, quindins, ‘queridinho’, ‘a sua inteira disposição’ e um incrível arsenal de babações, puxações e similares que enjoam e enojam quem está focado em ‘apenas’ garantir resultados positivos a partir da sua força de trabalho.

Lógico que cair na vala comum de apenas apontar os defeitos desse tipo de gente seria meio que agir com as mesmas armas, dando sinais de que você também fracassou na sua vida profissional e que agora precisa ficar cheio de nhém-nhém-nhéns para garantir seu emprego. Por isso mesmo que nem me preocupo em traçar aqui um perfil psicológico, antropológico, sociológico ou algo que o valha dessas figurinhas. A intenção real aqui é tão somente cuspir na cara de quem quiser usar essa carapuça algumas sugestões básicas.

Então lá vai: vai procurar o que fazer; tente ser útil no que faz; pare com essa subserviência de fachada; se não quiser elogiar o chefe pelas costas, não o faça apenas na presença dele; se quiser detonar o chefe pelas costas, peça demissão; tenha coragem, afinal não existe apenas um emprego; monte seu próprio negócio e descubra como é chato ter um empregado puxa-saco; converse menos e faça mais; lembre que a vida dos seus colegas é algo que se passa fora do trabalho e não é da sua conta; produza de verdade; gabe-se menos e exemplifique mais; e, finalmente, se não se adaptou/interessou por nenhum desses toques, VÁ PENTEAR MACACOS.

E você? Também tem ‘coleguinhas’ de trabalho escrotamente insuportáveis? Divida conosco sua experiência logo abaixo. Você não imagina o quão isso pode ser prazeroso...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Todos nós seremos AMERICANÓIDES

Sabe quando você fica atordoado? Quando nem é possível descrever exatamente o que você viu por conta de sua abestalhação diante do que foi visualizado? Mas que, ainda assim, você tem certeza que viu algo tão absurdo, mas tão absurdamente estranho que chega a ser patético? Isso aconteceu comigo recentemente. E foi tão incômodo que, como esse é um espaço para apenas opinar, abstraio-me da verve jornalística - meio que também para evitar um confronto mercantil/jurídico, pois não somos tolos, lógico! - e nem vou repetir exatamente o 'quê' vi e li. Mas não deixarei de questionar e, principalmente, de inquirir aos que aqui estiverem sobre essa porra que tanto me incomodou.

Lá venho eu dirigindo sofregamente o meu trôpego carro. Aracaju, avenida Beira Mar, sentido Centro/Atalaia. E quase na ponte sobre o rio Poxim surge um 'outdoor', de resto espalhado por todo o Estado, imponente, magnânimo, que brada que 'colégio' ou 'escola' ou 'centro educacional'  'fulano de tal' arvora-se de ser o único que possui o 'currículo', a 'grade', a 'metodologia', o 'método', o 'jeito', a 'forma', o 'estilo'ou seja lá o que for, 'A M E R I C A N O' de ensinar.

Nossa! Incrível! Inenarrável! Mas, na boa, e sem histerismos ideológicos à esquerda ou à direita, o que essa coisa 'A M E R I C A N A' acrescenta num planejamento escolar? Observemos que no ensino médio deles, o 'high school', não existem gênios, super atletas, top models milionárias ou similares maturados nessa fase da educação dos norte-americanos - a não ser que se acredite nos filmes infanto-juvenis que saem aos montes dos fornos das produtoras cinematográficas deles.

Então o que seria a tal forma 'A M E R I C A N A' de ensinar? Se tiver um ensino de inglês que permita ao aluno sair fluente, beleza. Mas isso nem está lá no anglo-saxônico 'outdoor' (pelo menos eu não consegui ler, ok?). E nessa questão de idiomas, para ser bem sincero, o efeito seria devastador se a propaganda estampasse um 'Ensinamos Mandarim Garantido'. Aí, creiam, mesmo diante de todo 'domínio cultural imperialista', para não fugir dos tais estereótipos, o sucesso seria gigantesco diante da obviedade econômica (olhe ao seu lado AGORA e veja se aí existem mais produtos chineses ou norte-americanos... é foda, não?).

Pois é, né? Tanta coisa para que uma instituição educacional utilize como diferencial, como 'plus a mais' - aqui é só pra sacanear, certo? -, mas a turma quer mesmo insistir na parada dos 'A M E R I C A N O S'. Como se não fossemos todos seres viventes da doce América. Só os de cima teriam, por esse prisma troncho, prioridade. Tudo bem, espero um dia - que pode até demorar, eu tenho paciência e fé em Deus, vá lá - ver um colégio ter coragem para dizer: 'Somos a Única com Método Sergipano de Ensino'. E isso não é bairrismo provinciano. Mesmo porque, diante de tantas possibilidades tecnológicas acessíveis, é possível ensinar e aprender nos ensinos básico e médio, em Sergipe, ou em qualquer lugar desse país, a porra (again?) do 'american way of life'. Mas os norte-americanos, sabidos como são, só se dedicariam a tentar entender nossa sergipanidade através de uma disciplina especial e específica em alguma de suas renomadas universidades. Percebe a diferença? Isso é o que penso e por aqui opino. E você?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tem mesmo uma eleição aí?

Vem segundo turno aê, moçada! Falta pouco para que possamos conhecer quem vai 'guiar' os destinos da nação - sim, a 'guia' vai 'aspeada' por conta de uma indissolúvel sensação minha de que ela representa algo muito, mas muito inoportuno quando o assunto é eleição, fica a dica! - e, mesmo ausentando-me propositadamente nas últimas semanas de opinar por aqui (hehehe), não resisti e torno a manifestar o que penso.

Antes de mais nada que fique claro: eu voto em Dilma Roussef. Voto claramente declarado, sigo com o que efetivamente me preocupa. Vocês não têm uma sensação de que faltou algo nessa disputa presidencial? De que o debate - não apenas os midiáticos - foi raso e desprovido de preocupações além das elaboradas pelos 'gurus' eleitorais?

As comparações entre modos diferentes de governar são válidas; a apresentação dos currículos dos presidenciáveis procede; as acusações, que foram muitas e desnecessárias de ambas as partes, se mantém até; a mudança de rumo marqueteira nos programas eleitorais sustenta-se pela urgência da data limite; e nem mesmo a baixaria reinante pode ser defenestrada, afinal ela é um recurso, ainda que questionável, mas o é.

Então, bravo leitor/opinador que por aqui me dá atenção e necessárias opiniões, o que de fato me incomoda nessa reta final é algo bem mais básico e objetivo. Faltou alma, coração, humanidade e uma agressiva - para usar um termo que foi amplamente utilizado para avaliar o atual processo eleitoral - referência ao povo, à população, à gente de verdade, enfim, à sociedade brasileira nas propostas das candidaturas postas.

Algum de vocês foi capaz de sentir algo além das elocubrações marqueteiras em alguma das duas campanhas? Sim, porque não estou aqui querendo ser dono da verdade, mas eu não fui capaz de me sensibilizar por nada do que foi apresentado, não conseguindo, assim, ver, ouvir ou sentir nada além de recursos que constam em manuais do tipo 'como se ganha uma eleição' - ou 'como se perde', claro. Será que eu é que estou decididamente vacinado em relação aos processos de comunicação eleitoral ou o que sinto é efetivo e demonstra o distanciamenro cada vez maior da eleição do eleitor, que é, ou  ao menos deveria ser, quem realmente interessa? Opinem e ajudem a um modesto 'opinador' a dirimir essa dúvida...

sábado, 18 de setembro de 2010

Educação é artigo futebolístico de luxo?

Não. Eu não inicio essa opinada (hehehe) com o objetivo de divagar sobre as maledicências ou ‘bemdicências’ do ensino público ou privado. A educação do título é outra. É aquela que vem de casa, de berço e da forma como os pais encaminham seus filhos. Sou pai e, por isso, tenho total consciência do terreno totalmente pantanoso em que invisto neste texto.

A questão que trago à tona é uma que a mídia estrepitosamente alardeou nos últimos dias. Refere-se ao caso Neymar, jogador do Santos, que foi tratado como ‘mal educado’ pelo técnico do Atlético-GO, Renê Simões. Um cara que tem vasto currículo no futebol – independente de ser um ‘colecionador de títulos’ ou não – alertou que o comportamento do jovem jogador santista precisa de um freio diante das atitudes malcriadas demonstradas em campo.

Deve ser mesmo um osso duríssimo ter em casa um ‘aborrescente’ que, no auge da mais tenra idade, já é um astro. Mas, como a maioria das famílias deve avaliar, esse sucesso do ‘moleque’ também é uma benção. Já pensou nas benesses que um filho endinheirado pode oferecer aos pais? Mas é aí que o bicho – e não se trata daquele que, futebolísticamente, é oferecido aos jogadores por cada vitória importante – efetivamente pega.

Como dizer ao garoto para que ele se comporte se o seu ‘destempero’ é combustível para jogadas geniais? Como pedir que o ‘pivete’ abandone a irreverência se está nela o seu maior trunfo dentro de campo? Ainda mais quando o ponto facilmente identificável como comum entre os jogadores de futebol é que eles, quase que invarialvelmente, são oriundos de famílias de baixa renda!

O que sobra, então, para ‘recuperar’ Neymar? Olha, na boa, acredito que um puta zagueiro, tão genial e eficiente quanto o atacante do ‘Peixe’, seria a solução educacional para o guri. Quando o jogador/pseudo-problema encarar alguém, em campo, que não seja facilmente subjugado pelos seus dribles e artimanhas, seguramente entenderá que ele, assim como todos nós, também tem limites. E aí o Neymar poderá, por força de uma coisa básica, a inevitável realidade, educar-se muito bem na escola da vida, aprendendo que ser bom ou ser ótimo são coisas importantes na trajetória profissional. Mas que ser humano, passível de erros, é condição essencial para nos mantermos gente de verdade, nem monstros e nem fracos. Apenas gente de verdade!

Pois é, mais uma vez opinei. E você, está esperando o quê?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Isso está muito chato!


Nem sei se opinar sobre política é algo válido efetivamente. Isso porque a lógica de um processo eleitoral é muito cruel: é um vale tudo em que, sem ofensas ao esporte que atende pelo mesmo nome, os golpes são dados, invariavelmente, abaixo da linha da cintura, sem dó, que dirá algum resquício de piedade.
Mas o assunto ‘quente’ é esse mesmo: eleições, eleições e, para variar um pouco, eleições. Então lá vou eu dar meus pitacos e, encarecidamente, pedir que você também dê os seus por aqui. Por isso escolhi dois recortes do atual momento das campanhas em curso.
O primeiro é a radical desvirtuação do debate de ideias e projetos na eleição presidencial. Só se fala no caso da Receita Federal. Sim, tudo bem, essa é uma questão grave e tal. Mas o Jornal Nacional, da Globo, dedicar dois blocos quase que integrais ao assunto e deliberadamente citar que há uma ‘crise’ é algo para a pulga efetivamente morder a todos atrás da orelha. Em especial porque, até agora, sobram ilações e ninguém, mas absolutamente ninguém, propôs uma questão simples: o que pode ser feito para que eventuais vazamentos no órgão não ocorram mais?  Isso é tão óbvio que nem dá para acreditar que não tenha sido discutido nas campanhas. Até o momento tudo converge para esse tema virar uma bandeira da oposição. E só! É muito pouco, gente. Isso passa a impressão de que não estamos em uma campanha eleitoral e sim num torneio de tiro ao alvo em que a oposição luta para furar o olho da situação a qualquer custo.
E o segundo recorte eu dedico às eleições estaduais sergipanas, mais precisamente na disputa pelo governo. Só uma campanha, a da situação, apresenta realizações, embasando em números suas informações, e também faz uma projeção de projetos para o próximo mandato, caso sagre-se vencedora no dia 3 de outubro. Já a oposição insiste em desmerecer, desmoralizar, tratar com desdém e diversos outros ardis com o claro intuito de fugir da questão que, ao menos em tese, deveria ser central: o que fazer para Sergipe evoluir, crescer e melhorar? Dessa forma sobra, de novo, a impressão de que isso não é campanha. A sensação que fica é de que os oposicionistas, ao invés de propostas, possuem apenas dardos nas mãos e que a mira, calibrada pelo discurso ferino, não enxerga nada além do oponente.
Marqueteiros podem até dizer que essas são formas de atuação legítimas, que a função é desconstruir o adversário. Só que eu, daqui e com apenas os meus botões, enxergo um mundo em que as pessoas comuns – targets, na linguagem marqueteira – não estão interessadas em desconstrução. O povo, assim opino (hehehe), quer mais é saber do que pode ser construído ao seu favor.
Bom, sei lá, vai. Mas creio que essas questões é que andam tornando o período eleitoral muito frio e sem graça. Chato mesmo. Para redimir a pasmaceira, espero que a eleição, tomara vinda em um belo domingo de sol, possa mostrar para todos – inclusos marqueteiros, candidatos, jornalistas, opinadores (meu caso, nesse caso específico) e afins – que as pessoas não votam contra. Gente vota mesmo é a favor.
Taí, opinei! E você? Gasta um pouco do seu tempo e opina também, vai!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Brasil: ame-o ou mate-o!

“E comeeeeeeeeça mais um mês de setembro! Os Patriotas tocam a bola. Mas os Nem Aí ficam só olhando o lance. E o jogo segue em velocidade. O time todo vai para o ataque. Vem chegando o dia 7 de Setembro aí. Tá de cara pro crime. Bateu e... gooooooooooooool! Ééééééé da pátria amada Brasil! Il, il, il, il...”.

Não, calma aí, nem pense que eu não gosto de futebol, eu adoro. Nem também pense que estou a utilizar as famosas comparações futebolísticas apenas como um recurso para chamar a sua atenção. A real é que, quando setembro chega, me vem aquela vaga lembrança de que este é o mês da Independência do Brasil, il, il.

Digo vaga porque, por mais que eu vagabundeie por aí, não encontro sequer uma bandeirinha, mínima que seja, gritando ao vento o verde, amarelo, azul e branco da nossa pátria, como que a honrar alguma mínima noção de patriotismo de nossa parte.

Mas há uns três meses a profusão de badeirinhas, bandeirolas, faixas, camisetas e o caralho a quatro – à zero? – forrava todas as cidades do país numa paixão incandescente pela seleção brasileira de futebol. Poxa, é bem legal a seleção brasileira da CBF. Mas porque excluímos a pátria dessa festa cívica justamente quando chega a data correta para isso?

Nada contra a manifestação de amor pela equipe de futebol. Mas não dá para se manifestar também pelo país que ela representa? E nem venham com essa história de falso moralismo, ufanismo utópico e cego ou coisa que o valha. Estou falando aqui é de mercado, vender bandeira, camisa, faixa, cerveja, alegria e quetais. Movimentar a roda da economia por uma razão mais legal – ainda que menos divertida – do que o futebol.

Também nem adianta lembrar que no dia 7 de setembro, a fatídica e independente data, tem os Desfiles Cívicos. Naquele circo as pessoas querem mais é exibir suas crias – “olha que linda minha filha, ainda bem que meu celular faz fotos. Tá tão bonita...”- e o sentido patriótico da coisa vai avenida abaixo também, num carnaval torto em que a bateria tem tons marciais e bem menos molejo.

Fica assim, então: setembro ao menos tem feriado nacional. Não tem nada de civismo sendo respirado e/ou ventilado pelas nossas ruas. E copa do mundo só tem de quatro em quatro anos. Portanto, amigos, bandeirinhas e festa pelo ‘orgulho patriótico’ só em 2014. Puta que o pariu, viu? Iu, iu, iu, iu, iu.

domingo, 29 de agosto de 2010

Das bandeiras a serem levantadas

Outro dia, lá pelo Twitter, engatamos discussão acerca de um dos ‘empregos’ que as campanhas políticas geram: os ‘seguradores’ de bandeira – tá, sei que o nome é terrível, mas na falta de outro, vai esse mesmo.



Não vou aqui citar o nome do outro debatedor, afinal ele não me autorizou, mas o resumo da divergência é simples: o amigo afirmava ser uma ‘crueldade’ empregar pessoas para ficarem nos semáforos, com aquela ‘cara de fome e tristeza’, empunhando bandeiras de candidatos.


Das bandas de cá, opinei (hehehe) que não via nada demais nisso, ou melhor, naquilo: segurar uma bandeira pode não ser o trabalho dos sonhos, mas é um trabalho, digno como qualquer outro. É uma forma da pessoa ganhar uma grana de forma honesta e tal.


Pois bem, o debate seguiu e o outro ‘opinador’ (hehehe, de novo) tentou me acuar desafiando-me a “segurar uma bandeira das 10 às 16 em plena Orla de Atalaia sob um sol escaldante”. Rebati com segurança e experiência: “amigo, já fiz locução em carro de som das 10 às 22h, sob calor do sol e da aparelhagem”.


Tudo bem que, até aí, era apenas uma divergência básica de posicionamentos bem pessoais. Mas foi quando o querido João Augusto, editor do Caderno 1 do Cinform, e que no TT atende pela alcunha de @ojoaoaugusto (parênteses imprescindível: vale seguir essa figura, seja no TT ou no modus operandi jornalístico. Pra mim é um mito entre os colegas na ativa em Sergipe), entrou no assunto para ressaltar que o semanário havia feito uma matéria mostrando que os ‘bandeirantes’ – tá, sei que forcei a barra pra valer agora – tinham garantidos para si os direitos trabalhistas que, de resto, atendem a todo e qualquer trabalhador desse país. Então dei-me por satisfeito e encerrei, de minha parte, a discussão por ali. Mesmo porque não discuto posições para convencer ninguém, apenas exprimo o que penso e isso me basta.


Mas ficou um ranço incômodo circulando entre os meus botões: porque diabos um trabalho, digamos, sofrido e sofrível tem que ser tratado necessariamente como algo humilhante? Para quem não tem outras perspectivas profissionais, o que vier é bem vindo. Dá pena? Dá dó? Tudo bem. Mas não é possível desconsiderar que aquela pessoinha lá, bandeirando no semáforo, não veio até a janela do seu carro pedir nada. Ela está fazendo a parte dela e ponto.


O porquê desse assunto merecer um textão opinativo desse? Simples: vi manchete no Uol que fala em coisa de 3 milhões de empregos temporários criados por conta da eleição. Então, vem aí e opine também. Sobre o mercado de trabalho eleitoral, mando o link logo abaixo. Até!


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/790644-campanhas-eleitorais-contratam-3-milhoes.shtml

sábado, 28 de agosto de 2010

Opinião não é lei. Mas tê-la é vital


Eu decidi que não quero mais andar opinando à toa por aí. Daí pensei: "pô, mas eu e a torcida daquele time lá (me recuso a falar o nome) adoramos dar pitacos vários em assuntos diversos." Sendo assim, blogsfera, danou-se, pois migrei pra cá e vou opinar sim, o que é que tem?
Mas antes vale uma explicação (opinativa, é claro!). Por ser jornalista, estou aqui pela diversão também. Mas a decisão de me entregar a esse mundo em que o texto não é meu, no sentido de que só o faria para vender, tipo suor do meu trabalho e blá, blá, blá, surgiu depois de algumas discussões sobre, imaginem, política, justamente ela, nos ambientes das redes sociais.
Nada contra os contendores dessas, digamos, batalhas virtuais já travadas. Mas nas redes sociais, em especial no Twitter, nem todo mundo está interessado na opinião de quem quer que seja sobre assuntos que não lhe sejam minimamente interessantes.
Daí a razão de vir para cá. Ora, quando algo que me disser algo – a repetição é proposital, creiam – conseguir me motivar a encarar o teclado velho de guerra, posso postar lá no TT, por exemplo, um link para as minhas ‘viagens’ sobre isso ou aquilo que escrevinharei aqui. Fácil, não?
Bem, aí já são outros textos que, espero, virão. Nem sempre é possível ter tempo, conexão certa e opinião válida sobre uma porrada de coisas e assuntos que nos bombardeiam infinitamente durante o tempo todo e por todo o tempo.
Mas o fundamental é que espero não encher a paciência de ninguém que não queira vê-la cheia. Mas não fujo do fato de que desejo, sim, dar a minha opinião sobre o que quiser, compartilhando-a e até mudando-a, se for o caso. 
Por isso, voltem sempre nas próximas chamadas, crianças. E discordem, concordem, detestem ou amem. Mas opinem vocês também. Afinal, opinião não é lei, mas é de lei opinar.